Pontos de Vista
Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português quando estourou a discussão.
— Esta história já começou com um erro — disse a Vírgula.
— Ora, por quê? — perguntou o Ponto de Interrogação.
— Deveriam me colocar antes da palavra "quando" — respondeu a Vírgula.
— Concordo! — disse o Ponto de Exclamação. — O certo seria:
"Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português, quando estourou a discussão".
— Viram como eu sou importante? — disse a Vírgula.
— E eu também — comentou o Travessão. — Eu logo apareci para o leitor saber que você estava falando.
— E nós? — protestaram as Aspas. — Somos tão importantes quanto vocês. Tanto que, para chamar a atenção, já nos puseram duas vezes neste diálogo.
— O mesmo digo eu — comentou o Dois-Pontos. — Apareço sempre antes das Aspas e do Travessão.
— Estamos todos a serviço da boa escrita! — disse o Ponto de Exclamação. — Nossa missão é dar clareza aos textos. Se não nos colocarem corretamente, vira uma confusão como agora!
— Às vezes podemos alterar todo o sentido de uma frase — disseram as Reticências. — Ou dar margem para outras interpretações...
— É verdade — disse o Ponto. — Uma pontuação errada muda tudo.
— Se eu aparecer depois da frase "a guerra começou" — disse o Ponto de Interrogação — é apenas uma pergunta, certo?
— Mas se eu aparecer no seu lugar — disse o Ponto de Exclamação — é uma certeza: "A guerra começou!"
— Olha nós aí de novo — disseram as Aspas.
— Pois eu estou presente desde o comecinho — disse o Travessão.
— Tem hora em que, para evitar conflitos, não basta um Ponto, nem uma Vírgula, é preciso os dois — disse o Ponto e Vírgula. — E aí entro eu.
— O melhor mesmo é nos chamarem para trazer paz — disse a Vírgula.
— Então, que nos usem direito! — disse o Ponto Final. E pôs fim à discussão.
Conto de João Anzanello Carrascoza
Fala sério! E escreve sério também. Para isso é necessário desenvolver os hábitos de leitura e de escrita. Esse blog traz uma coletânea de exercícios garimpados na internet para auxiliar nessa tarefa diária.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Produção textual / Imitando o poeta
Criar uma poesia baseada em uma poesia de autor brasileiro. Os alunos criarão uma poesia sua, usando a mesma estrutura do autor.
Exemplos
Use essas poesias ou escolha outra de sua preferência.
No primeiro exemplo escolha um outro objeto para imitar a poesia : "A porta"
No segundo exemplo crie uma "cantiga para não..."
Produção textual/ Recontando contos de fadas
O Fantástico Mistério deFeiurinha
Era uma vez, há muitos e muitos anos, mais vinte e cinco anos, uma senhora de cabelos negros como o ébano, onde já começavam a aparecer alguns fios brancos como a neve, bem como da cor da pele dela, que também era branca como a neve.
O nome da tal senhora era Branca Encantado. Nos tempos de solteira, o sobrenome dela era "De Neve", mas, depois que se casou com o príncipe Encantado, dona Branca passou a usar o sobrenome do marido.
Dona Branca estava com uma barriga enorme, esperando seu sétimo filho, para ser afilhado do sétimo anãozinho, que vivia reclamando pelo fato de todos os outros anões já serem padrinhos de filhos de dona Branca e faltar um para ser afilhado dele.
Dali a uma semana ia fazer vinte e cinco anos que dona Branca havia se casado para ser feliz para sempre. E, como você sabe, quem fica vinte e cinco anos casado com a mesma pessoa faz uma baita festa para comemorar as Bodas de Prata.
Feliz com tudo isso, dona Branca tricotava um casaquinho de lã para o principezinho que ia nascer, sozinha no grande salão do castelo, forrado de mármore cor-de-rosa e veludo vermelho. Os filhos estavam na aula de esgrima e as filhas na aula de minueto. O Príncipe Encantado, como sempre, estava caçando.
Foi aí que a grande porta do salão abriu-se e entrou Caio, o lacaio,anunciando:
- Alteza, a senhorita Vermelho acaba de chegar ao castelo e pede...
- Chapeuzinho?! - interrompeu dona Branca. - Que ótimo! Peça para ela entrar. Vamos, Caio, rápido!
Caio o lacaio, inclinou-se numa reverência e foi buscar a visitante. Chapeuzinho Vermelho era a solteira das amigas de dona Branca e uma das poucas que não era princesa. A história dela tinha terminado dizendo que ela ia viver feliz para sempre ao lado da Vovozinha, mas não falava em nenhum príncipe encantado. Por isso, Chapeuzinho ficou solteirona e encalhada ao lado de uma velha cada vez mais caduca.
Dona Chapeuzinho entrou com a cestinha pendurada no braço e com o capuz vermelho na cabeça. Dona Branca correu para abraçar a amiga.
-Querida! Há quanto tempo! Como vai a vovozinha?
-Branca,querida!
As duas deram-se três beijinhos, um numa face e dois na outra, porque o terceiro era para ver se Chapeuzinho desencalhava.
- Minha amiga Branca! Por que você tem esses olhos tão grandes?
-Ora, deixe de besteira, Chapéu!
-Ahn... quer dizer... desculpe, Branca. É que eu sempre me distraio... - atrapalhou-se toda a Chapeuzinho. - É que eu estou sempre pensando na minha história. Ela é tão linda, com o Lobo Mau, tão terrível, e o Caçador, tão valente...
- Até que sua história é passável, Chapéu - comentou dona Branca, meio despeitada. - Linda mesmo é a minha, que tem espelho mágico, maçã envenenada, bruxa malvada, anõezinhos e até caçador generoso.
-Questão de gosto, querida...
Dona Chapeuzinho sentou-se confortavelmente, colocou a cestinha ao lado (ela não largava aquela bendita cestinha!), tirou um sanduíche de mortadela e pôs-se a comer (aliás, dona Chapeuzinho tinha engordado muito desde aquela aventura com o Lobo Mau).
- Aceita um brioche? - ofereceu a comilona, de boca cheia.
-Não,obrigada.
- Quer uma maça?
-Não! Eu detesto maçã!
Dona Chapeuzinho acabou o lanche e olhou para a amiga com aquele olhar que as comadres usam quando estão conversando por cima do muro do quintal:
- Menina, você não imagina o que aconteceu...
Dona Branca arregalou os olhos negros como o ébano:
- Aconteceu? O que foi que aconteceu? Ah, vamos, conta logo! Sou doida por uma fofoca. Vai ver foi aquela sirigaita da gata que...
- Branca, Branca! - censurou Chapeuzinho, balançando a cabeça. - Você sabe que a Cinderela Encantado detesta ser chamada de Gata Borralheira...
-Ah, deixa pra lá.- Continue!- Olhando em volta, para ver se ninguém ouvia, Chapeuzinho perguntou:
-O Príncipe está no castelo?
-O Príncipe? Que Príncipe?-O
-Príncipe Encantado. Seu marido. -Ah, não está,não.Foi à caça.
-Pois, então, vamos ao assunto. Eu falei com Rapunzel Encantado e ela me disse que o Príncipe...
-Príncipe? Que Príncipe? O Príncipe Encantado. Marido da Rapunzel.
-Ah...
-Pois é. O marido da Rapunzel encontrou-se com o Príncipe...
-Que príncipe?
-Príncipe Encantado. Marido da Cinderela.
-Ah...
A família Encantado tinha fornecido muitos príncipes para casar com as heroínas dos contos de fada. Por isso, quase todas as princesas tinham o mesmo sobrenome e eram cunhadas entre si. É claro que isso trazia uma certa confusão.
- Resumindo: O Príncipe da Rapunzel encontrou-se com o Príncipe da Cinderela que tinha passado no castelo da Feiurinha...
- Feiurinha! - exclamou dona Branca. - Há quanto tempo não vejo minha querida Feiurinha Encantado...
- Pois é exatamente essa a fofoca: há muito tempo ninguém a vê!-
-Ela desapareceu?-
-Isso mesmo. O Príncipe deve estar desconsolado...
-Que Príncipe?
-O Príncipe Encantado. Marido da Feiurinha.
-Ah...-Dona Branca interpretou à sua maneira o desaparecimento da Feiurinha.
- Será... que ela abandonou o marido?- E fugiu com outro? Acho difícil. A essa altura não existe mais nenhum Príncipe Encantado solteiro. Eu que o diga! Estou cansada de ser solteirona e agüentar aquela Vovó caduca. Tenho procurado feito louca, mas só encontro príncipe casado...
Dona Branca raciocinou:
- Então, se a Feiurinha desapareceu, isso significa que ela talvez esteja correndo perigo. E, se isso for verdade, será a primeira vez que uma de nós corre perigo desde que casamos para sermos felizes para sempre!-
- Menos eu... - suspirou dona Chapeuzinho.
Dona Branca jogou para trás os cabelos cor de ébano e tomou uma decisão:
-Vou convocar uma reunião de todas nós!
-Boa idéia! Chame os Príncipes também!
-Os Príncipes não adianta chamar. Estão todos gordos e passam a vida caçando. Além disso, príncipe de história de fada não serve para nada. A gente tem de se virar sozinha a história inteira, passar por mim perigos, enquanto eles só aparecem no final para o casamento.-Chapeuzinho concordou:
- É... Os únicos decididos são os caçadores. Eu devia ter casado com o Caçador que matou o lobo...
Dona Branca tocou a campainha de ouro. Imediatamente, caio,o lacaio ,estava à sua frente.
-Às ordens,Princesa.
- Caio, monte nosso melhor cavalo. Corra, voe e chame todas as minhas cunhadas de todos os reinos encantados para uma reunião aqui no castelo. Depressa!
ATIVIDADE:
1- O professor junto com os alunos lembraram os contos de fadas mais conhecidos.
2- Em duplas os alunos escolherão o conto com o qual quer trabalhar , quem será o personagem que vai contar a história e dirá para a classe. Por exemplo: a história de Branca de Neve contada por um anão; a história de João e Maria contada pela bruxa, etc.
3- Os dois componentes da dupla elaborarão juntos o texto. Poderão ser acrescentados fatos, misturados personagens, de acordo com o gosto e a criatividade dos alunos. O narrador-personagem poderá intervir na história.
4-As ilustrações serão feitas de acordo com a vontade da dupla.
5-Após a correção as histórias poderão ser impressas ou colocadas no blog.
Era uma vez, há muitos e muitos anos, mais vinte e cinco anos, uma senhora de cabelos negros como o ébano, onde já começavam a aparecer alguns fios brancos como a neve, bem como da cor da pele dela, que também era branca como a neve.
O nome da tal senhora era Branca Encantado. Nos tempos de solteira, o sobrenome dela era "De Neve", mas, depois que se casou com o príncipe Encantado, dona Branca passou a usar o sobrenome do marido.
Dona Branca estava com uma barriga enorme, esperando seu sétimo filho, para ser afilhado do sétimo anãozinho, que vivia reclamando pelo fato de todos os outros anões já serem padrinhos de filhos de dona Branca e faltar um para ser afilhado dele.
Dali a uma semana ia fazer vinte e cinco anos que dona Branca havia se casado para ser feliz para sempre. E, como você sabe, quem fica vinte e cinco anos casado com a mesma pessoa faz uma baita festa para comemorar as Bodas de Prata.
Feliz com tudo isso, dona Branca tricotava um casaquinho de lã para o principezinho que ia nascer, sozinha no grande salão do castelo, forrado de mármore cor-de-rosa e veludo vermelho. Os filhos estavam na aula de esgrima e as filhas na aula de minueto. O Príncipe Encantado, como sempre, estava caçando.
Foi aí que a grande porta do salão abriu-se e entrou Caio, o lacaio,anunciando:
- Alteza, a senhorita Vermelho acaba de chegar ao castelo e pede...
- Chapeuzinho?! - interrompeu dona Branca. - Que ótimo! Peça para ela entrar. Vamos, Caio, rápido!
Caio o lacaio, inclinou-se numa reverência e foi buscar a visitante. Chapeuzinho Vermelho era a solteira das amigas de dona Branca e uma das poucas que não era princesa. A história dela tinha terminado dizendo que ela ia viver feliz para sempre ao lado da Vovozinha, mas não falava em nenhum príncipe encantado. Por isso, Chapeuzinho ficou solteirona e encalhada ao lado de uma velha cada vez mais caduca.
Dona Chapeuzinho entrou com a cestinha pendurada no braço e com o capuz vermelho na cabeça. Dona Branca correu para abraçar a amiga.
-Querida! Há quanto tempo! Como vai a vovozinha?
-Branca,querida!
As duas deram-se três beijinhos, um numa face e dois na outra, porque o terceiro era para ver se Chapeuzinho desencalhava.
- Minha amiga Branca! Por que você tem esses olhos tão grandes?
-Ora, deixe de besteira, Chapéu!
-Ahn... quer dizer... desculpe, Branca. É que eu sempre me distraio... - atrapalhou-se toda a Chapeuzinho. - É que eu estou sempre pensando na minha história. Ela é tão linda, com o Lobo Mau, tão terrível, e o Caçador, tão valente...
- Até que sua história é passável, Chapéu - comentou dona Branca, meio despeitada. - Linda mesmo é a minha, que tem espelho mágico, maçã envenenada, bruxa malvada, anõezinhos e até caçador generoso.
-Questão de gosto, querida...
Dona Chapeuzinho sentou-se confortavelmente, colocou a cestinha ao lado (ela não largava aquela bendita cestinha!), tirou um sanduíche de mortadela e pôs-se a comer (aliás, dona Chapeuzinho tinha engordado muito desde aquela aventura com o Lobo Mau).
- Aceita um brioche? - ofereceu a comilona, de boca cheia.
-Não,obrigada.
- Quer uma maça?
-Não! Eu detesto maçã!
Dona Chapeuzinho acabou o lanche e olhou para a amiga com aquele olhar que as comadres usam quando estão conversando por cima do muro do quintal:
- Menina, você não imagina o que aconteceu...
Dona Branca arregalou os olhos negros como o ébano:
- Aconteceu? O que foi que aconteceu? Ah, vamos, conta logo! Sou doida por uma fofoca. Vai ver foi aquela sirigaita da gata que...
- Branca, Branca! - censurou Chapeuzinho, balançando a cabeça. - Você sabe que a Cinderela Encantado detesta ser chamada de Gata Borralheira...
-Ah, deixa pra lá.- Continue!- Olhando em volta, para ver se ninguém ouvia, Chapeuzinho perguntou:
-O Príncipe está no castelo?
-O Príncipe? Que Príncipe?-O
-Príncipe Encantado. Seu marido. -Ah, não está,não.Foi à caça.
-Pois, então, vamos ao assunto. Eu falei com Rapunzel Encantado e ela me disse que o Príncipe...
-Príncipe? Que Príncipe? O Príncipe Encantado. Marido da Rapunzel.
-Ah...
-Pois é. O marido da Rapunzel encontrou-se com o Príncipe...
-Que príncipe?
-Príncipe Encantado. Marido da Cinderela.
-Ah...
A família Encantado tinha fornecido muitos príncipes para casar com as heroínas dos contos de fada. Por isso, quase todas as princesas tinham o mesmo sobrenome e eram cunhadas entre si. É claro que isso trazia uma certa confusão.
- Resumindo: O Príncipe da Rapunzel encontrou-se com o Príncipe da Cinderela que tinha passado no castelo da Feiurinha...
- Feiurinha! - exclamou dona Branca. - Há quanto tempo não vejo minha querida Feiurinha Encantado...
- Pois é exatamente essa a fofoca: há muito tempo ninguém a vê!-
-Ela desapareceu?-
-Isso mesmo. O Príncipe deve estar desconsolado...
-Que Príncipe?
-O Príncipe Encantado. Marido da Feiurinha.
-Ah...-Dona Branca interpretou à sua maneira o desaparecimento da Feiurinha.
- Será... que ela abandonou o marido?- E fugiu com outro? Acho difícil. A essa altura não existe mais nenhum Príncipe Encantado solteiro. Eu que o diga! Estou cansada de ser solteirona e agüentar aquela Vovó caduca. Tenho procurado feito louca, mas só encontro príncipe casado...
Dona Branca raciocinou:
- Então, se a Feiurinha desapareceu, isso significa que ela talvez esteja correndo perigo. E, se isso for verdade, será a primeira vez que uma de nós corre perigo desde que casamos para sermos felizes para sempre!-
- Menos eu... - suspirou dona Chapeuzinho.
Dona Branca jogou para trás os cabelos cor de ébano e tomou uma decisão:
-Vou convocar uma reunião de todas nós!
-Boa idéia! Chame os Príncipes também!
-Os Príncipes não adianta chamar. Estão todos gordos e passam a vida caçando. Além disso, príncipe de história de fada não serve para nada. A gente tem de se virar sozinha a história inteira, passar por mim perigos, enquanto eles só aparecem no final para o casamento.-Chapeuzinho concordou:
- É... Os únicos decididos são os caçadores. Eu devia ter casado com o Caçador que matou o lobo...
Dona Branca tocou a campainha de ouro. Imediatamente, caio,o lacaio ,estava à sua frente.
-Às ordens,Princesa.
- Caio, monte nosso melhor cavalo. Corra, voe e chame todas as minhas cunhadas de todos os reinos encantados para uma reunião aqui no castelo. Depressa!
ATIVIDADE:
1- O professor junto com os alunos lembraram os contos de fadas mais conhecidos.
2- Em duplas os alunos escolherão o conto com o qual quer trabalhar , quem será o personagem que vai contar a história e dirá para a classe. Por exemplo: a história de Branca de Neve contada por um anão; a história de João e Maria contada pela bruxa, etc.
3- Os dois componentes da dupla elaborarão juntos o texto. Poderão ser acrescentados fatos, misturados personagens, de acordo com o gosto e a criatividade dos alunos. O narrador-personagem poderá intervir na história.
4-As ilustrações serão feitas de acordo com a vontade da dupla.
5-Após a correção as histórias poderão ser impressas ou colocadas no blog.
Produção textual /tapete mágico
TAPETE MÁGICO
Caetano Veloso
Mas nada é mais lindo
Que o sonho dos homens fazer um tapete voar
Sobre um tapete mágico eu vou cantando
Sempre um chão sob os pés, mas longe do chão
Maravilha sem medo, eu vou onde e quando
Me conduz meu desejo e minha paixão
Sobrevôo a Baía da Guanabara
Roço as mangueiras de Belém do Pará
Paro sobre a Paulista de madrugada
Volto pra casa quando quero voltar
Vejo o todo da festa dos navegantes
Pairo sobre a cidade do Salvador
Quero de novo estar onde estava antes
Passo pela janela do meu amor
Costa Brava, Saara, todo o planeta
Luzes, cometas, mil estrelas no céu
Pontos de luz vibrando na noite preta
Tudo quanto é bonito, o tapete e eu
A bordo do tapete você também pode viajar, amor
Basta cantar comigo e vir como eu vou
Os alunos deverão se preparar para fazer um texto, seguindo os seguintes passos:
1- Cada aluno deverá escolher um lugar ou vários por onde queira passear com seu tapete mágico. A atividade poderá ser em parceria com a disciplina de Geografia.
2- Cada aluno fará um levantamento do que há no lugar por onde vai passear : estradas, cidades, praias, vegetação, comidas típicas, folclore, divertimentos e tudo o mais que achar interessante. No caso de aproveitar conteúdos de Geografia, o professor poderá colocar na lousa os tópicos,que serão utilizados por todos.
3- O professor pedirá para cada aluno se imaginar voando num tapete e sobrevoando o local escolhido. Pedirá , então, que comecem a escrever o texto em primeira pessoa.
4- No primeiro parágrafo, a introdução, ele deverá contar como conseguiu o tapete mágico: por obra de algum gênio que encontrou, por presente de alguma fada, ou outro meio qualquer. O parágrafo deverá terminar contando o destino que escolheu para viajar.
5- Do segundo parágrafo em diante, o aluno deverá narrar a sua viagem passando por todos os lugares que escolheu, utilizando trechos descritivos.
6- O aluno poderá descer do tapete, visitar atrações turísticas, conversar com pessoas do local e participar de situações quotidianas do lugar.
7- No último parágrafo, deverá concluir o seu texto, colocando um fecho interessante.
Palavras - TITÃS
Palavras não são más
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavras eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não tem cor
Palavras não tem culpa
Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do Sol
O que são as palavras na verdade?
Você pensa nas palavras antes de escrevar? Explique
O menino que descobriu as palavras
Cineas Santos
Era, uma vez, um menino
Que, ainda bem pequenino,
Descobriu, todo contente,
Que palavra é que nem gente:
Umas são festas e alegria,
Como palhaço e folia;
Outras são sempre tristeza,
Como doença e pobreza.
Percebeu o menininho
que a palavra carinho
Até as plantas entendem,
Todos os seres compreendem,
Não se conteve e gritou:
"Carinho é filho do Amor!"
O menino descobriu,
Ficou feliz e sorriu,
Que algumas são brilho, luz,
Como a palavra Jesus;
Outras são dura verdade,
Como tempo, dor, saudade;
Palavras, pura beleza,
Como homem e natureza.
Palavras, só emoção,
Como poesia e canção.
Descobriu que a mais querida
É sempre a palavra Vida.
O menino, então, dormiu
E uma palavra o cobriu,
Lençol que não é de pano,
Feito de paz e de sono.
Escreva palavras listas de palavas:
FRIAS
QUENTES
BOAS
ALEGRES
TRISTES
MÁGICAS
Palavras
Palavras frias- gelo, neve,chuva,água,geleiras.
Palavras quentes-fogueira,isqueiro,fogo.
palavras boas-obrigado,boa tarde,por favor.
Palavras alegres-sorrir,alegria,brincar.
Palavras tristes-sentimentos,tristeza,morte.
Palavras magicas-amor,obrigado,por favor.
Guilherme e João Vitor
Palavras
Palavras boas: chocolate, bolo, frutas.
palavras quentes: sol, micro ondas, chuveiro.
palavras mágicas: amizade, obrigado, amorosa.
palavras alegres:brincar, jogar, pular,
palavras triste:chorar, brigar, resmungar.
palavras frias:gelo, pícoles, sorvete.
Stéfani Sheila 5 º B
Bruna e Vanessa 5°c
PALAVRAS.
FRIA :GELO NEVE INVERNO
QUENTES ; VERÃO . CALOR .SOL.
BOAS; ALEGRIA. FELIZ. . AMOR
ALEGRES ; FELICIDADE. ALEGRE . SORRISSO
TRISTES ; MORTE. MALDADE . MAL
MàGICAS; OBRIGADO .PORF AVOR .COM LICENÇA.
GABRIEL E JEAN
Palavras
fria - gelo,neve e chuva.
Quente- nogo,sol e aquecedor.
Boas- alegria,felicidade,perfume.
Alegres- aniversario,sirco e parque de diversão.
Tristes- morte,asidente e terremoto.
Mágicas-Harry Potter ,varinha e avada quebrada.
Rogério e Micael
Palavras
Frias: Xingão,Gelo,Frizer.
Quente: Sol,Incẽndio,Lava.
Boas: Amizade, Companheira,Chocolate.
Alegres: Sair com a Familia, Brincar, E.Física
Triste :Morte,Inimigo,Briga.
Mágicas: Um Beijo, Fadas, Sonho.
Monyca Thais 5°Ano A
Por dentro da palavra
Descreva a imagem que você vê?
Como você a entende? Que sentimentos ela transmite?
Você se sente envolvido, abraçado pelas palavras quando escreve? Explique
Como você a entende? Que sentimentos ela transmite?
Você se sente envolvido, abraçado pelas palavras quando escreve? Explique
Razão de Ser - Paulo Leminski
RAZÃO DE SER - Paulo Leminski
Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
___________________________________________________________________
Em que ocasiões você costuma escrever?
Na escola voc~e pode escrever o que quiser? Explique
Escreva livremente algo que tenha vontade ou que veio a sua mente.
Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
___________________________________________________________________
Em que ocasiões você costuma escrever?
Na escola voc~e pode escrever o que quiser? Explique
Escreva livremente algo que tenha vontade ou que veio a sua mente.
Diário de bordo
Qual a função desse caderno?
Que tipos de assuntos poderiam ser escritos nele?
Voce tem um diário? Se tem ( ou se tivesse) o que escreveria nele?
Atualmente é comum esse tipo de diário?
O Menino Que Aprende a Ver / Ruth Rocha
Exercicios de produção textual
Por que é importante saber ler?
Por que é importante saber escrever?
Leia outro(s) livros de Ruth Rocha
http://www2.uol.com.br/ruthrocha/home.htm
Procure no site a biografia de Ruth Rocha e escreva os principais dados;
Escreva agora a tua biografia;
domingo, 10 de outubro de 2010
Produção Textual -Tempos Modernos
POESIA: TEMPOS MODERNOS
Brinco na orelha
Não é mais coisa de mulher
Uso se me der na telha
Use você também se quiser
Nessa onda de embalo
Tem homem de rabo-de-cavalo
Mas em tudo há compensação:
Mulher guiando caminhão
Mulher de paletó, gravata e sapatão
Ministra e Polícia Militar...
Chega de ser piloto de fogão
Abaixo a "Rainha do Lar"
O mundo virou unissex
Isto é bom ou isto é mau?
Não sei
Cada um tem a sua opinião
Mas como saber quem é qual
Afinal quem é Maria ?
Afinal quem é João ?
(Roberto Magalhães in Palavra Chama Palavra - São Paulo, Editora Moderna, vol.5)
AGORA RESPONDA:
1- Que coisas típicas de homem as mulheres estão fazendo hoje ?
2- Que coisas típicas de mulher os homens estão fazendo hoje ?
3- É mais fácil ser homem ou mulher nos tempos atuais ? e outras
4- Você é contra ou a favor dos homens usarem brinco ? Por quê ?
5- Qual seria a sua reação se seu pai aparecesse de brincos ?
CRIATIVIDADE
1- Suponha que fosse decretado o "Dia da Livre Vontade do Jovem", no qual você poderia fazer tudo aquilo que tivesse vontade. Como seria o seu dia ?
2- Escreva uma carta para seus pais reivindicando coisas que eles não permitem que você faça. Use bons argumentos.
3- Agora, responda essa carta para você mesmo ,como se você fosse o seu pai
Brinco na orelha
Não é mais coisa de mulher
Uso se me der na telha
Use você também se quiser
Nessa onda de embalo
Tem homem de rabo-de-cavalo
Mas em tudo há compensação:
Mulher guiando caminhão
Mulher de paletó, gravata e sapatão
Ministra e Polícia Militar...
Chega de ser piloto de fogão
Abaixo a "Rainha do Lar"
O mundo virou unissex
Isto é bom ou isto é mau?
Não sei
Cada um tem a sua opinião
Mas como saber quem é qual
Afinal quem é Maria ?
Afinal quem é João ?
(Roberto Magalhães in Palavra Chama Palavra - São Paulo, Editora Moderna, vol.5)
AGORA RESPONDA:
1- Que coisas típicas de homem as mulheres estão fazendo hoje ?
2- Que coisas típicas de mulher os homens estão fazendo hoje ?
3- É mais fácil ser homem ou mulher nos tempos atuais ? e outras
4- Você é contra ou a favor dos homens usarem brinco ? Por quê ?
5- Qual seria a sua reação se seu pai aparecesse de brincos ?
CRIATIVIDADE
1- Suponha que fosse decretado o "Dia da Livre Vontade do Jovem", no qual você poderia fazer tudo aquilo que tivesse vontade. Como seria o seu dia ?
2- Escreva uma carta para seus pais reivindicando coisas que eles não permitem que você faça. Use bons argumentos.
3- Agora, responda essa carta para você mesmo ,como se você fosse o seu pai
Produção Textual -Mundo dos Objetos
MUNDO DOS OBJETOS
(atividade semelhante ao" Mundo Maluco")
OBJETIVOS
- desenvolver a criatividade;
- juntar personagens diferentes num só texto, dando a ele seqüência e coerência;
- incentivar a participação e o trabalho em grupo.
CLASSES ENVOLVIDAS
quintas e sextas
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
1- Reunir os alunos em grupos de 3 ou 4 participantes.
2- Cada aluno do grupo escolherá um objeto
3- Cada aluno desenhará o seu objeto.(colour paint), transformando-o em personagem, dando-lhe características humanas. Se desejar, poderá dar-lhe alguma característica "maluca" .
4- Depois de todos os desenhos do grupo já prontos, os alunos devem analisá-los e observe bem as características.
5- Baseando-se nas características dos personagens, os elementos do grupo juntarão todos numa aventura. O texto deverá iniciar-se por uma descrição dos personagens e depois passará para a narrativa de uma aventura envolvendo todos. Durante a narrativa, os personagens deverão usar alguma de suas características , talvez para resolver algum problema na aventura.
AVALIAÇÃO
- coerência textual
- seqüência lógico-temporal
- personagens agindo de acordo com suas características
- participação no grupo
(atividade semelhante ao" Mundo Maluco")
OBJETIVOS
- desenvolver a criatividade;
- juntar personagens diferentes num só texto, dando a ele seqüência e coerência;
- incentivar a participação e o trabalho em grupo.
CLASSES ENVOLVIDAS
quintas e sextas
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
1- Reunir os alunos em grupos de 3 ou 4 participantes.
2- Cada aluno do grupo escolherá um objeto
3- Cada aluno desenhará o seu objeto.(colour paint), transformando-o em personagem, dando-lhe características humanas. Se desejar, poderá dar-lhe alguma característica "maluca" .
4- Depois de todos os desenhos do grupo já prontos, os alunos devem analisá-los e observe bem as características.
5- Baseando-se nas características dos personagens, os elementos do grupo juntarão todos numa aventura. O texto deverá iniciar-se por uma descrição dos personagens e depois passará para a narrativa de uma aventura envolvendo todos. Durante a narrativa, os personagens deverão usar alguma de suas características , talvez para resolver algum problema na aventura.
AVALIAÇÃO
- coerência textual
- seqüência lógico-temporal
- personagens agindo de acordo com suas características
- participação no grupo
sábado, 9 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Jogos de Português - Interpretação / Gramática / Ortografia
Caça Intruso - Classe Gramatical
Texto e Interpretação: Conto - A Morte que fez um Homem Rico.
Cruzadinha: Conto - A Morte que fez um Homem Rico
Cruzadinha dos Pronomes Possessivos
Texto Lacunado - Pronomes Possessivos
Divisão Silábica.1Divisão Silábica.2
Substantivos Coletivos.1
Substantivos Coletivos.2
Substantivos Coletivos.3
Ortografia: ão ou am
Ortografia: Brinca-se ou brincasse
Ortografia: A, à ou há
Pontuação.1
Significado dos coletivos.1
Significado dos coletivos.2
Advérbios de modo terminados em mente
Advérbios_complete as lacunas
Classifique as palavras quanto ao nº de sílabas
Expressões Pop e Gírias I
Roda a roda - Qual é a palavra?
Soletrando
Forme palavras
Jogo da Nova Ortografia
Soletre com a Xereta
Game Reforma Ortográfica
http://www.fmu.br/game/home.asp
Ça-Ce-Ci-Ço-Çu
Coloque as frases no singular
Coloque as frases em ordem alfabética
Coloque as palavras no plural
G ou J
Cruzadinha - plural.1
Cruzadinha dos Aumentativos
Cruzadinha dos antônimos
Cruzadinha da gramática
Caça-palavras frutos
Caça-gênero feminino
Caça gênero masculino
Caça número plural
Caça número singular
Caça grau aumentativo
Caça grau diminutivo
Caça substantivo coletivo
Caça antonimos.1
Caça antonimos.2
Caça vestuário
Texto e Interpretação: Conto - A Morte que fez um Homem Rico.
Cruzadinha: Conto - A Morte que fez um Homem Rico
Cruzadinha dos Pronomes Possessivos
Texto Lacunado - Pronomes Possessivos
Divisão Silábica.1Divisão Silábica.2
Substantivos Coletivos.1
Substantivos Coletivos.2
Substantivos Coletivos.3
Ortografia: ão ou am
Ortografia: Brinca-se ou brincasse
Ortografia: A, à ou há
Pontuação.1
Significado dos coletivos.1
Significado dos coletivos.2
Advérbios de modo terminados em mente
Advérbios_complete as lacunas
Classifique as palavras quanto ao nº de sílabas
Expressões Pop e Gírias I
Roda a roda - Qual é a palavra?
Soletrando
Forme palavras
Jogo da Nova Ortografia
Soletre com a Xereta
Game Reforma Ortográfica
http://www.fmu.br/game/home.asp
Ça-Ce-Ci-Ço-Çu
Coloque as frases no singular
Coloque as frases em ordem alfabética
Coloque as palavras no plural
G ou J
Cruzadinha - plural.1
Cruzadinha dos Aumentativos
Cruzadinha dos antônimos
Cruzadinha da gramática
Caça-palavras frutos
Caça-gênero feminino
Caça gênero masculino
Caça número plural
Caça número singular
Caça grau aumentativo
Caça grau diminutivo
Caça substantivo coletivo
Caça antonimos.1
Caça antonimos.2
Caça vestuário
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